quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Há limite para tudo... Menos para o sonho que a gente tem!



Momento Especial!




A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que "saem do porto". A vitória é dos que se arriscam para alcançar o alto da montanha.

 (Edilson Ramos)


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Seminário Interno- O Diálogo entre Ensino e a Aprendizagem !



ENTENDIMENTO:

Essa foi uma das leituras propostas pela Coordenação do PIBID-UPF, Professora Adriana  Abragagnolo, para a realização do Seminário Interno com coordenadores, bolsistas e supervisores do programa. É uma leitura muito gostosa de se fazer, pois nos remete a várias reflexões sobre as questões teóricas e práticas da educação. Vê-se desde a formação do professor até experiências vividas em sala de aula, bem como, algumas alternativas para intervenções docentes importantes. Situações reais e do cotidiano escolar estão presentes em todos os momentos da leitura. Temos novos olhares sobre a aprendizagem, referencia questões sobre " o que sabe uma criança que parece não saber nada', ideias, concepções e teorias sobre a aprendizagem, questões sobre como fazer o conhecimento avançar, quando corrigir e como corrigir as produções dos nossos alunos, com um olhar mais aprofundado sobre a questão do erro, a necessidade e os bons usos da avaliação e como ela se dá de fato, e por fim, o desenvolvimento da formação profissional docente. É importante ler e compreender o que está escrito, pois muitas aprendizagens faremos e ainda mais, uma boa reflexão de nossa prática! 

SISTEMATIZAÇÃO SEMINÁRIO UPF-CAPES-PIBID 2011

SEMINÁRIO 2011
CAPES- PIBID-UPF
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ARLINDO LUIZ OSÓRIO
SUPERVISORA: Simone Duval Damini
COORDENADORA: Adriana Abragagnolo
CURSO: Pedagogia


SISTEMATIZAÇÃO SEMINÁRIO 2011
*Por Simone Damini
Nosso seminário iniciou com uma fala muito clara e objetiva sobre o Programa de Iniciação a Docência – PIBID, elencando alguns pontos importantes a seu respeito, bem como, sobre algumas proposições sobre o que ainda se espera do programa neste ano de 2011, já que estamos engatinhando nesse processo.
Dando prosseguimento ao seminário, foram apresentadas todas as áreas que fazem parte do programa, enfatizando seus coordenadores e supervisores das escolas em que os mesmos estão inseridos. Tivemos ainda a fala do representante da 7ª CRE, que elogiou o trabalho que está sendo proposto pela CAPES em parceria com a UPF e a importância do mesmo para o crescimento pessoal e profissional dos acadêmicos-bolsistas dentro da realidade escolar, ou seja, em contato direto com a docência escolar, ressaltando ainda que, essa parceria, auxilia ambas as partes. Citou ainda Gonzaguinha e nos trouxe uma reflexão muito interessante, pois nos diz que juntos somos fortes!
Seguindo a ordem do protocolo e do cronograma, tivemos uma prévia dos trabalhos que estão sendo realizados nas escolas, tanto municipais quanto estaduais, e das diferentes formas que estes estão tomando frente à contextuaização encontrada.
Em um primeiro momento pode-se dizer que todos os grupos tiveram a preocupação em trazer a contextualização das escolas para a sua prática pedagógica, entendendo-se assim que, essa contextualização é de extrema e fundamental importância para a realização e efetivação de qualquer trabalho, independente de sua área de atuação, Matemática, Física, Química, Letras e Pedagogia. E de fato, buscaram transformar a partir disso, práticas reais para as diferentes situações de aprendizagem
Houve grupos que já começaram a confecção de materiais didático-pedagógicos, e por que não dizer, algumas ações pedagógicas, que a meu ver, foram excelentes e certamente com uma aprendizagem satisfatória. Materiais simples e muito objetivos, ou seja, com objetivos claros de aplicação.
Os bolsistas buscaram formas de construir conhecimentos a partir de situações simples e do dia-a-dia, o que me deixa particularmente feliz, pois muitas vezes é na simplicidade que se realizam e se efetivam grandes aprendizagens. Assim como na Química e Física, essa busca de espaço foi emocionante. Essa é a grande tarefa de ensinar, essa é a grande tarefa do professor, enxergar aquilo que ainda não está muito claro, transcender os muros da escola, entender o que de repente muitos ainda não entendem, e por fim, buscar o que é necessário.
Os grupos foram muito bem representados pelos bolsistas, que se mostraram bem receptivos as questões apresentadas, até porque as construções foram COLETIVAS. Nem mais, nem menos. Houve de alguma forma a participação e o empenho de todos.
Dando prosseguimento, tivemos um momento de integração com toda a equipe “pibidiana”, em um almoço fraterno. Em seguida, rumamos para o auditório para prosseguirmos nossos estudos, e lá tivemos a oportunidade de conhecer a Professora Neiva Grando e Adriana Dickel, que juntas fizeram algumas considerações importantes à respeito do nosso trabalho, digo nosso, pois bolsistas, supervisores e coordenadores, estiveram juntos nessa etapa de muito estudo, pesquisa, construção de material, enfim.
As considerações foram muitas, mas uma das questões me deixou muito inquieta: O que o PIBID faz com a ‘mente’ dos acadêmicos? E neste mesmo momento pensei: É verdade. O que estamos fazendo aqui? Quem sou eu frente ao PIBID? Qual é o meu espaço? Como devo agir frente aos bolsistas na escola? E eles em relação a mim? O que posso fazer, além de críticas, para auxiliar no trabalho docente? No que eu-bolsistas, acreditamos em relação à educação e sobre a minha ação enquanto professora municipal e acadêmicos do curso de Pedagogia? Como avalio meu trabalho na escola?
São muitas as questões e talvez, muitas as respostas. E nós temos o dever de estudar e poder responder a estas questões que são simples, porém, exigem reflexão e postura. E quando me refiro a postura, é saber pensar, refletir e colocar no papel de forma clara e objetiva, e se críticas existirem, o que de fato, existirão, apontar soluções, pois criticar é muito fácil, solucionar e buscar alternativas é muito difícil e complexo.
As expectativas são muitas, as realidades diferentes, nossos “pibidianos” cheios de idéias, inovações, vontades e principalmente, muita dedicação naquilo que estão fazendo. As visões diferenciadas tornam o processo mais interessante, e nos mostra o quanto ainda temos que aprender, digo temos, porque me INCLUO nessa aprendizagem. E como me incluo, pois quanto mais leio, me parece que menos sei. É uma sensação única, mas real.
E essas dúvidas que aparecem conforme estudamos fazem jus à fala da professora Adriana, quando ressalta que devemos nos capacitar para dar conta das mudanças aceleradas do nosso mundo, e ainda quando fala, que preciso saber e entender aquilo que não consigo enxergar, enfatizando a questão: Que conhecimentos que tenho para mostrar o que NÃO SEI? E por fim, da HUMILDADE em entender o que ainda preciso aprender, ainda preciso aprofundar. É sério. É preocupante. É desafiador!
Concluindo, sabe-se que as instituições possuem hábitos, costumes, tradições que são difíceis laços a serem rompidos, porém, necessários, pois as mudanças ocorrem aceleradamente e as escolas ‘ainda’ não acompanhem, pois as mesmas necessitam aprender com os sujeitos que vivem nelas. E mais uma vez, uma fala se encaixa nessa perspectiva de educação. A professora Caimi nos diz que “ Para ensinar História a João eu preciso entender de História, entender de João e entender de ensinar”. Temos de ter sensibilidade para entender os processos que envolvem a aprendizagem. O domínio do conteúdo não é suficiente. O conhecimento do aluno não é suficiente. A junção eles sim. A educação é complexa. Temos de ser produtores e disseminadores do conhecimento.
Temos que viver as escolas, arregaçar as mangas literalmente, fazer acontecer, buscar o que não sabemos e aprofundar o que pensamos que sabemos, pois estamos em constante aprendizagem, até porque, somente quem vai viver desse aprendizado, saberá o quanto ele é necessário.
Assim, a interação com os alunos é fundamental, atitudes de acolhimento são indispensáveis, mas não um acolhimento de deixar o aluno fazer o que quer, mas um acolhimento responsável e para o mundo, um acolhimento para a concretização da aprendizagem , para a vida, para a sociedade.
Nós pibidianos temos que construir nossos espaços e para isso, precisamos dar e receber, porque ninguém recebe nada se também não tiver a atitude de doar-doar-se. São idéias novas, experiências novas, conceitos novos,. Isso tudo faz com que arejemos a universidade. Planos novos nos fazem crescer, nos estimulam a estudar. Em todas as esferas há que se aprender, não importa em que ponto estamos, precisamos mais...muito mais.
A educação pode ser comparada a uma caixinha de conhecimentos, onde a produção dos mesmos se recicla em diferentes momentos: o planejamento, a ação, a reação, o feedback, as mudanças, o replanejamento, a avaliação, a quantificação da aprendizagem, a utilização e ferramentas para mensurar o conhecimento de forma a dar conta dos objetivos estabelecidos, enfim. A complexidade dessas ações perpassam significativamente por inúmeros processos, e estes, necessitam cada vez mais de aprofundamento, e não só teórico, mas prático, pois de nda adianta teorizarmos se na prática as coisas não funcionam!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tarde de Estudo e muitas aprendizagens!




Aconteceu neste dia 12/01/2011, nas dependências da UPF, o Seminário de Integração de todas as áreas que participam do Programa PIBID- CAPES. Foi uma tarde muito interessante, com muitas aprendizagens e principalmente com muitas trocas de experiências. Haviam acadêmicos da Matemática, Química, Física, Letras e Pedagogia, juntamente com os coordenadores de sseus respectivos cursos e supervisores das escolas Estaduais e Municipais de Passo Fundo, alé,, é claro, da Prof. Maria Salete, representante da SME.  A apresentação dos projetos de trabalhos de 2010 ocorreu durante a manhã e a tarde foi aberto um espaço para conversação e troca de ideias entre o grande grupo. Contamos com a participação da Prof. Dra. Adriana Dickel e com toda a sua sabedoria.  

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MENSAGEM REFLEXÃO REUNIÃO PIBID 2011

EU NÃO SOU VOCÊ
VOCÊ NÃO É EU!

Eu não sou você
Você não é eu
Mas sei muito bem de mim
Vivendo com você
E você sabe muito de você vivendo comigo?
Eu não sou você
Você não é eu
Mas encontrei comigo e me vi

Enquanto olhava para você
Na sua,  minha insegurança
Na sua, minha, desconfiança
Na sua, minha, competição
Na sua, minha, birra infantil
Na sua, minha omissão
Na sua, minha, firmeza
Na sua, minha, impaciência
Na sua, minha prepotência
Na sua, minha, fragilidade doce
Na sua, minha nudez aterrorizada
E você se encontrou e se viu, enquanto olhava para mim?

Eu não sou você
Você não é eu
Mas foi vivendo minha solidão
que conversei com você
E você conversou comigo na sua solidão
ou fugiu dela, de mim e de você?
Eu não sou você
Você não é eu
Mas sou mais eu, quando consigo
Lhe ver, porque você me reflete
No que eu ainda sou
No que já sou e
No que quero vir a ser...
Mas somos um grupo, enquanto
Somos capazes de, diferenciadamente,
Eu ser eu, vivendo com você e,
Você ser você, vivendo comigo! 

  Acreditem nas suas potencialidades! Façam a diferença!


Supervisora: Simone Damini


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Artigo: Estabelecendo Limites

ESTABELECENDO LIMITES

Por: Silvia Damini - Psicóloga Clínica e Organizacional

CRP07/16710

 
A educação de uma criança é algo desafiador. Constitui-se em uma teoria muito difícil e complexa, pois é necessário atravessar algumas fases críticas do desenvolvimento. As mesmas normas ou os mesmos comportamentos não servem para todas. Cada uma tem a sua realidade, sua personalidade e sua individualidade.
O afeto é essencial na educação dos filhos, mas é preciso que os limites façam parte dessa realidade. Sabe-se que tratar afetuosamente os filhos, com base na confiança, respeito e diálogo é uma das melhores maneiras de corrigir seus erros. Estabelecer limites pode não ser tarefa fácil, mas é através deles que é ensinado à criança o respeito, a compreensão, a tolerância, enfim, regras que permitirão uma boa convivência com as pessoas.
As regras dever ser claras, objetivas e coerentes. Uma criança agirá de forma disciplinada quando está bem consigo mesmo, quando sua maneira de ser é respeitada, quando seus limites são esclarecidos, clara e firmemente, e quando seu bom comportamento é reconhecido.
O mau comportamento pode estar indicando a maneira encontrada pela criança de enfrentar as situações e o mundo como pode, por não saber o que os outros esperam dela, ou simplesmente para conseguir tudo o que desejam. Pode estar representando, também, uma forma de pedir ajuda ao adulto e de que eles estabeleçam normas. Muitas vezes, os pais satisfazem os filhos em todas as suas vontades para evitar conflitos e sofrimentos, porém acabam por prejudicar o desenvolvimento da capacidade de enfrentar dificuldades e suportar frustrações.
Segundo T. Berry Brazelton e Joshua D. Sparrow, é necessário estabelecer limites para que os filhos se sintam seguros. Acrescentam, ainda, que a disciplina é o segundo maior presente que os pais podem dar aos seus filhos. O amor, obviamente é o primeiro.
Os limites se fazem necessários para que a criança se sinta amada e segura. Não estabelecê-los equivale a deixá-la sozinha no mundo, sem rumo e indefesa. Os limites demarcam e estabelecem as normas de cada família, além de definir direitos e deveres. Oferecem à criança a oportunidade de distinguir o que é certo e o que é errado, revelam os valores dos pais e mostram o que eles esperam dos filhos.
Com a falta de tempo dos pais, os filhos iniciam desde cedo a inversão de valores, e aprendem o que deveriam aprender através dos pais, com a televisão, colegas, revistas e de muitas outras fontes não confiáveis. Muito se confunde o conceito de autoridade como algo construído sem respeito, sem integridade. Ao contrário do que se pensa, a autoridade é firmeza e persistência nas palavras. Sabe-se que é mais difícil para a criança conviver com a falta do “não” do que com a sua presença.
Torna-se fundamental construir a disciplina com amor. Em geral, os pais hesitam entre ser autoritários e tolerantes. A agressão física e verbal, os castigos muito severos e o autoritarismo não dão resultados positivos. Uma criança educada dessa forma pode acumular raiva e ressentimentos que prejudicam suas relações interpessoais e podem torná-lo um adulto inseguro, temeroso e, muitas vezes, violento.
Da mesma forma, ser totalmente complacente pode levar os filhos a se tornarem adultos dependentes, imaturos, pessoas que não toleram frustrações, que querem resultados imediatos, pouco persistentes na busca de seus objetivos, ou inconstantes em seus relacionamentos. Atitudes estremadas podem prejudicar o desenvolvimento da criança.
Clareza é a chave do sucesso. As crianças precisam de limites no momento que os pedem. Fica mais fácil para aprender e para crescer. Segundo Marcelo Cunha Bueno, a “agressividade infantil” é, muitas vezes, um pedido de socorro. Um pedido pela presença do adulto, um pedido que deve ter começado lá atrás, desde cedo, e que as famílias não souberam ou não quiseram ler. É preciso colocar limites nas ações dos adultos, pois eles são os únicos responsáveis pelas crianças que cuidam.
Portanto, é de fundamental importância encontrar e procurar um ponto de equilíbrio. Lembre-se: seja claro, estabeleça limites, admita o erro, dê o exemplo.