quinta-feira, 30 de abril de 2009

SESC e Autor Presente - José Clemente Pozenato



A leitura não muda o mundo, mas pode mudar as pessoas, que podem mudar o MUNDO!!!!

É com essa frase que somos embuídos da mais nobre tarefa da LEITURA, que é a chave para a aprendizagem e para o sucesso. Nesta manhã de quinta-feira, dia 30/04/2009, as Professoras Simone Duval Damini e Graciela Oswald, estiveram juntamente com seus alunos de 7ª séries, da Escola ALO, na discussão e debate sobre o livro: O CASO DA CAÇADA DE PERDIZ, no Teatro do SESC- Passo Fundo. Juntamente com várias escolas municipais, nossos alunos participaram de um debate e discussão sobre tal livro e com toda a certeza, puderam tirar algumas dúvidas sobre a Novela Policial, que se caracteriza por uma caçada, nos campos da Vacaria, em que Pasúbio põe à prova seu talento, numa história inesquecível, pois transforma-se em um detetive à brasileira, ou seja, vais atrás das palavras, não possui os instrumentos pertinentes a tal profissão (perito, médico legista, lupa, enfim). Pasúbio apenas, tenta conhecer as pessoas, para saber do que elas são capazes. Esses crimes, ligam-se em função de um acontecimento na cidade de Santidade, onde há uma grande veneração a São Bom Jesus, por isso, tal nome, em que o noivo, na saída da igreja, após ter sido realizado seu casamento, é assassinado com um tiro na testa. No decorrer da novela, um outro assassinato, com o mesmo perfil, sendo o tiro, na nuca. A história se desenrola capítulo à capitulo, nos fazendo ficar ansiosos para descobrirmos o assassino, que sutilmente é descoberto por Pasúbio, tendo como pressuposto básico, a conversa com o outro. O conhecimento do outro. E assim é a LITERATURA, ela abre caminhos para conhecer os outros, conhecer a história de quem muitas vezes está ao nosso lado, e por algum motivo, não conseguimos enxergar. A caçada de perdiz, na verdade, não ocorreu, mas a caçada ao assassino, sim. Um outro ponto que foi abordado foi à questão do Comportamento Jurídico em relação a um atentado bárbaro, já vivido naquela época, o "estupro", onde a mulher não possuía direito algum.

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