sexta-feira, 23 de setembro de 2011

II Seminário CAPES/PIBID

II Seminário Pibid/Capes/UPF é marcado pela troca de experiências em aprendizagem escolar

 
Foto: Cristiane Sossella Seminário contou com a participação de bolsitas, professores e convidados Mais um momento para socializar e discutir práticas relacionadas ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade de Passo Fundo (Pibid/UPF) foi realizado nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, durante o II Seminário Pibid/Capes/UPF. O encontro reuniu acadêmicos e professores dos cinco cursos integrantes do Pibid - Matemática, Física, Química, Pedagogia e Letras – professores das escolas participantes e convidados especiais. A programação teve como temática “Cultura contemporânea e aprendizagem escolar”, abordando a iniciação à docência no contexto das relações universidade-escola: investigação, ação e inovação pedagógica. Na programação, no turno da manhã, os alunos de todas as áreas envolvidas expuseram as suas experiências no painel integrado A função social do conhecimento escolar nas sociedades contemporâneas. À tarde, os participantes puderam acompanhar a conferência Cultura contemporânea e aprendizagem escolar: os desafios da docência, com o professor Claudio Dal Bosco. Na UPF, o Pibid envolve 100 acadêmicos, que estão inseridos nas escolas públicas de Passo Fundo e região, realizando estágios e monitorias. Ainda fazem parte 20 professores de 12 escolas públicas parceiras, cinco professores que atuam na universidade juntamente com os acadêmicos e a coordenadora do Pibid na instituição, Flávia Caimi. No Brasil, o programa está em desenvolvimento desde 2008, mas foi aberto às instituições comunitárias, o caso da UPF, somente em 2010. “É uma iniciativa que sustenta a possibilidade de que tenhamos uma relação próxima e profícua entre a universidade, que forma professores, com a educação básica. Nosso entendimento é de que essa relação é de horizontalidade, pois a universidade tem coisas a dizer à educação básica e vice-versa, o que faz ambas crescerem”, enfatizou Flávia. A coordenadora da Divisão de Graduação da UPF Cristiana Fioreze parabenizou pelo seminário, que na opinião dela, como o próprio Pibid, diz respeito a um processo de valorização das licenciaturas e dos próprios professores. “Esse é um compromisso claro da UPF, reforçado agora com essa parceria com a Capes e as redes públicas de ensino”, argumentou. A representante da Secretaria de Educação de Passo Fundo Maria Salete Telles destacou a necessária interação entre espaço acadêmico e escolar, pois, segundo ela, os saberes e ideias precisam circular em diferentes ambientes. “É uma satisfação estar no evento, que envolve diretamente e qualitativamente a formação docente, uma das nossas principais bandeiras, e que tem garantido à rede municipal sua qualidade de ensino”, disse Maria Salete. Já a representante da 7ª Coordenadoria Regional de Educação Alcione Nunes, ressaltou que o Pibid é importante para a valorização do ensino na escola pública. “Para que a educação promova melhorias na sociedade, é preciso que os professores juntamente com outros partícipes possam estar olhando, analisando metodologias e práticas inovadoras, unindo as teorias, por isso o Pibid é importante”, avaliou. Troca de experiências Todas as áreas envolvidas no Pibid puderam expor as suas experiências no seminário. Para a professora Marlete Diedrich, que acompanha as ações do curso de Letras desenvolvido no ensino médio de quatro escolas estaduais de Passo Fundo, não é mais possível pensar a língua – habilidades e práticas e leitura textual - acreditando que são conteúdos escolares apenas. “A escola trabalha esses temas para que o sujeito se torne ativo na sua sociedade”, explicou. A acadêmica do 4º semestre de Letras Beatriz Segal já visualiza resultados do Pibid nas escolas. “Depois do embasamento teórico que tivemos, fomos às escolas conhecer o contexto de inserção das práticas sociais, tendo ideias para que o ensino saia da forma descontextualizada, fazendo o aluno agir como autor e trabalhar na escola o que ele vai utilizar na sociedade”, explicou. De acordo com a professora Clóvia Mistura, o curso de Química também acompanhou a realidade de algumas escolas e pautou ações em cima disso, propiciando a inserção dos acadêmicos na realidade profissional futura. O bolsita Guilherme Cavagni está satisfeito em participar da iniciativa e verificar as condições do mercado de trabalho que vai encontrar quando deixar os bancos universitários. “Pelo projeto é possível, em cima da realidade de cada escola, montar o plano de aula, a parte prática e experimental, por exemplo”, pontuou. O seminário contou também com a presença da diretora da Faculdade de Educação Eliara Levinski; do diretor do Instituto de Ciências Exatas e Geociências Cristiano Cervi; da representante do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Patrícia Valério, além de demais coordenadores de cursos e professores.



Fonte: Universidade de Passo Fundo


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